Compositor: Undead Machine
O Sol devora, queima através de toda pele
Nenhum abrigo é encontrado, o fogo cresce dentro
Um olhar sombrio que retira a luz
Onde o silêncio grita na noite sem fim
Eu persigo as palavras, mas elas se dissolvem no ar
O Real é frio, além do desespero
Estou perdido dentro deste sonho lacaniano
Onde nada é real, e nada é visto
O Sol devora, ele toma meu nome
Em espelhos quebrados, sou o mesmo
Um eu fraturado, consumido pelo fogo
Este olhar interminável, o desejo de uma alma
Em corredores vazios, os ecos se torcem e giram
Os símbolos racham, eles me observam enquanto queimo
Cada pensamento é um fantasma, cada palavra uma mentira quebrada
O Sol devorador está sempre próximo
Nenhum caminho a seguir, apenas um vazio ardente
Onde o significado é esmagado, onde a esperança é destruída
Estou perdido dentro deste sonho lacaniano
Onde nada é real, e nada é visto
O Sol devora, ele toma meu nome
Em espelhos quebrados, sou o mesmo
Um eu fraturado, consumido pelo fogo
Este olhar interminável, o desejo de uma alma
O Sol ardente, ele não mostra graça
Um pesadelo de onde não posso escapar
Ele devora as palavras que tento falar
Um ciclo interminável, frio e sombrio
Neste abismo, não tenho rosto
Apenas sombras deixadas em seu abraço
Eu busco a luz, mas tudo o que toco é dor
O Real retorna, chama meu nome de novo
O Sol, ele se levanta, engolindo a alvorada
Neste pesadelo, eu renasço
Uma alma fraturada sob seu olhar
Perdido para sempre em um fogo sem fim
Estou perdido dentro deste sonho lacaniano
Onde nada é real, e nada é visto
O Sol devora, ele toma meu nome
Em espelhos quebrados, sou o mesmo
Um eu fraturado, consumido pelo fogo
Este olhar interminável, o desejo de uma alma
O desejo de uma alma, consumido pelo fogo
Perdido para sempre, na pira lacaniana