Compositor: Undead Machine
Desperto com as sombras rastejando, assombrando minha mente
Um peso que esmaga cada pensamento que tento encontrar
O mundo lá fora é frio, mas mais frio ainda sou eu
Uma casca oca que apenas sonha com a morte que almejo
Uso a máscara da vida, mas por dentro, ela racha
Cada sorriso forçado é só mais um ato quebrado
Meu peito apertado, o ar denso demais para respirar
Sufoco em silêncio, desejando poder me libertar
É o Nascido das Trevas, rastejando pelas fissuras da minha alma
A sombra cresce, devorando tudo o que eu costumava conhecer
Espalha-se como veneno, silenciosa, fria e descontrolada
Em cada respiração, sinto-a florescer, onde a escuridão foi plantada
O espelho reflete um estranho perdido dentro da minha pele
Grito por ajuda, mas ninguém ouve a dor que carrego
Cada dia é o mesmo, afundo sob um Sol morrendo
A batalha é travada, mas lá no fundo, sei que está vencida
É o Nascido das Trevas, rastejando pelas fissuras da minha alma
A sombra cresce, devorando tudo o que eu costumava conhecer
Espalha-se como veneno, silenciosa, fria e descontrolada
Em cada respiração, sinto-a florescer, onde a escuridão foi plantada
Não posso mais fingir que não estou afundando rápido
Cada suspiro que dou, parece ser o último
A escuridão chama, sinto sua força, e mesmo assim fico
Mas a cada momento, me afasto mais do dia
Caminho sozinho, um fantasma do que eu costumava ser
As sombras me envolvem, um manto invisível
E embora eu deseje sentir de novo, me elevar
Sei que essa dor sempre será meu único amar
É o Nascido das Trevas, rastejando pelas fissuras da minha alma
A sombra cresce, devorando tudo o que eu costumava conhecer
Espalha-se como veneno, silenciosa, fria e descontrolada
Em cada respiração, sinto-a florescer, onde a escuridão foi plantada
O Nascido das Trevas vive, uma noite sem fim que se alimenta de mim
Suas raízes são profundas demais para cortar, cegas demais para ver