Compositor: Undead Machine / Edgar A. Poe
Os corvos do meu lamento gritam teu nome
Numa noite tão sombria quanto a morte, eu me sentei só
Meu coração entrelaçado com memórias de um amor outrora conhecido
Um som de batidas na porta, tão leve, tão lúgubre
Despertou em minha alma um sussurro frio e tênue
Levantei-me para saudar o som espectral, mas nada havia lá
Apenas sombras rastejando pelo quarto, e o ar vazio
O corvo pousado na minha porta, com olhos de chama
Assombrava-me com uma voz que chamava teu nome predestinado
Ecos infinitos de teu nome ainda preenchem minha mente
Uma voz assombrada que me mantém preso aos mortos
Sem luz, sem paz, apenas sussurros sombrios na chuva
Os corvos do meu lamento gritam teu nome
Há muito mortos, dor sem fim
Perguntei ao pássaro: Trazes notícias de reinos distantes?
Ou és apenas uma sombra enviada para zombar de minha cicatriz?
Ele não mentiu, mas em seu olhar encontrei minha perdição
Pois o amor outrora brilhante agora assombra esta escuridão sem fim
Ecos infinitos de teu nome ainda preenchem minha mente
Uma voz assombrada que me mantém preso aos mortos
Sem luz, sem paz, apenas sussurros sombrios na chuva
Os corvos do meu lamento gritam teu nome
Há muito mortos, dor sem fim
Jamais, o corvo grasnou, enquanto o silêncio crescia
Um coração despedaçado, outrora inteiro, agora perdido em arrependimento
Pois nas profundezas da tumba da tristeza, eu vejo
As correntes do amor prenderam minha alma a ti
Ecos infinitos de teu nome ainda preenchem minha mente
Uma voz assombrada que me mantém preso aos mortos
Sem luz, sem paz, apenas sussurros sombrios na chuva
Os corvos do meu lamento gritam teu nome
Há muito mortos, dor sem fim
Oh, corvo, fique, pois em teu grito eu ainda a ouço
Uma voz que ecoa pela noite contra minha vontade
Embora o amor tenha morrido, sua sombra caminha ao lado de minha dor
E em teu grito, sua memória reina para sempre
Ecos infinitos de teu nome ainda preenchem minha mente
Uma voz assombrada que me mantém preso aos mortos
Sem luz, sem paz, apenas sussurros sombrios na chuva
Os corvos do meu lamento gritam teu nome
Há muito mortos, dor sem fim
Para sempre, o grito do corvo proclamará teu nome
Na noite eterna, minha alma e tristeza são o mesmo